quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cristão e a Cultura de Michael Horton

Introdução:
Por vezes os hinos me confundem. Eu me lembro bem, quando garoto, de ficar confuso com dois hinos populares que me pareciam totalmente contraditórios. O primeiro era "Aqui não é meu lar, um viajante sou", e o outro era "O mundo é do meu Pai". Se o mundo é do meu Pai, eu pensava, porque estou apenas passando por ele como viajante?


    Mas os hinos não eram a única coisa a confundir no negócio de relacionar-me como cristão no mundo. Esperava-se dos cristãos que justificassem tudo nas suas vidas pela sua utilidade espiritual ou evangelística. No máximo, a educação, atividades, vocações ou buscas "seculares" eram um mal necessário -- para se ganhar a vida, para ter com que dar o dízimo e dar para missões. Na pior das hipóteses, distraíam da vida cristã. Agiam como a canção da Sirene seduzindo mundaninhos insuspeitos aos recifes da incredulidade e do afastamento de Deus. Assim, os que queriam ser empresários procuravam empregos em organizações e agências cristãs. Se descobríssemos um pequeno Rembrandt num jovem artista da igreja, nós o colocávamos como responsável pelo quadro de avisos e (se ele fosse realmente bom) deixávamos que pintasse o batistério. Esperava-se dos nossos cientistas que promulgassem a causa do criacionismo -- mesmo que a cosmologia ou as ciências biológicas e antropológicas não fossem suas especialidades. Dos músicos esperava-se que entrassem (ou formassem) na banda de louvor ou fizesse uma turnê pelas igrejas do país -- o tamanho da igreja, claro, dependia do grau de talento do artista. Através dos anos, temos criado os nossos próprios guetos de artistas, super estrelas e apresentadores, com versões cristãs de tudo que há no mundo.

    Essas experiências, porém, não se limitam ao nosso tempo e lugar. A Renascença, e de modo especial, os tempos da Reforma foram reações ao modo medieval de encarar a vida. Para a igreja medieval, filosofia, arte, música e ciência se confundiram tanto com a religião que não dava para distinguir uma da outra. A filosofia não era, na realidade, filosofia, A Renascença demonstrou como a interpretação da igreja medieval de Aristóteles e Platão (os favoritos) era diferente dos escritos daqueles filósofos. Se alguém quisesse ser artista, mais uma vez procurava-se a igreja para um emprego, como a arte era ferramenta da pregação ou do ensino da vida e dos tempos de Jesus e seus apóstolos. E os sofrimentos de Copérnico e Galileu nos lembram do perigo de dizer mais do que a Bíblia diz sobre teorias científicas específicas.

    A Reforma libertou homens e mulheres cristãos para seguir com dignidade e respeito os seus chamados divinos no mundo, sem ter que justificar a utilidade desses chamados à igreja ou ao empreendimento missionário. A vocação era dom da criação. Até mesmo os não cristãos, como quem carrega a imagem de Deus, possuíam este chamado divino. Crente e incrédulo eram igualmente responsáveis por desenvolver seu trabalho com excelência -- um reconhecendo a Deus como autor e alvo dessa excelência, e o outro servindo a Deus com seus talentos apesar de sua recusa em reconhecê-lo como doador e alvo de tudo. Em contraposição à visão monástica do mundo, a Reforma promulgava uma teologia que abarca o mundo, um dos fatores principais no desenvolvimento da ciência, da Era Dourada" da arte holandesa e da literatura inglesa e escocesa, a libertação da igreja da política, a difusão universal da leitura e da escola pública, e o grito por liberdades civis em contraposição ao fundo da tirania vigente.

    É claro, não existe movimento perfeito -- há envolvida em todos gente demais parecida conosco! A Reforma não é exceção, com sua parcela de erros e os disparates de homens e mulheres pecadores. Contudo, os temas bíblicos por ela recuperados trouxeram de volta ao povo de Deus um senso de pertencer a este mundo durante o tempo que Deus nos deu, mas pertencer dentro de , e não como parte do mundo.

    A pressão de justificar a arte, ciência e a diversão em termos do seu valor espiritual ou sua utilidade evangelística acaba prejudicando tanto o dom da criação quanto o dom do Evangelho, desvalorizando o primeiro e distorcendo, no processo, o segundo. Por exemplo, "música cristã" é freqüentemente uma desculpa para artistas inferiores conseguir vencer numa sub cultura cristã que imita o brilho e glamour do entretenimento secular, inclusive suas próprias cerimônias de premiação e seu ambiente de super estrelato. Pode ser que essa não seja a intenção por parte de muitos artistas que querem contribuir ao cenário da música cristã contemporânea, mas a indústria acaba produzindo, na maioria, imitações nada criativas, repetitivas, superficiais da música popular. Produzir música em conformidade com os gostos anestesiados duma cultura consumista já é ruim; imitar a arte comercializada é desperdiçar os talentos, a não ser que se esteja escrevendo para o rádio e a televisão. Trivializa tanto a arte quanto a religião. Não quero com isso condenar todos os artistas cristãos, pois há muitos musical e liricamente sofisticados o bastante que integram uma compreensão séria da mensagem bíblica com um estilo musical criativo. Também não quero que sejamos "esnobes" musicais que confundem seu gosto particular com a Palavra revelada de Deus. Afinal de contas, freqüentemente "a verdade está escrita nas paredes do metrô", o equivalente arquitetônico da música popular. É esta uma das razões pelas quais eu aprecio a música popular de vez em quando, em parte porque é agradável e traz lembranças de tempos passados. Mas é uma forma inferior, dirigida comercialmente (noutras palavras, financeiramente) que se rebela contra os padrões mais altos da expressão artística.

    Essas pressões, porém, para se criar versões distintamente "cristãs" de tudo no mundo (ou seja, na criação), pressupõem que exista algo essencialmente errado com a criação -- e essa é uma pressuposição teológica que tem influência muito maior na formação das atitudes evangélicas em todas essas esferas do que geralmente se admite. Examinaremos essa posição básica nos próximos capítulos.

    Permita-me dizer de início que este livro não é uma análise sofisticada da base teológica de uma visão cristã do mundo ou da natureza das artes, ciências, filosofia e assim por diante. É para o leitor geral, especialmente para aqueles crentes que lutam com uma sub cultura que abafa ao invés de encorajar seus impulsos e suas ambições divinamente dotadas. Nesse sentido, é um livro pastoral. É oferecido com esperança de que os teólogos aprendam mais sobre outras disciplinas e que cristãos nessas outras disciplinas se ancorem mais firmemente sobre a teologia bíblica antes de tentar "integrar" sua fé e vida. Mas não obstante a posição do leitor em relação a esses tópicos -- seja ele um esteta de muita cultura ou uma mãe cristã que quer saber se sua filha pode cursar com segurança uma universidade secular -- haverá poucos desafios às idéias prevalecentes no mundo evangélico e aqui e ali algo em que pensar um pouco mais.

    Para iniciar, quero definir alguns termos, Primeiro, estarei usando o termo "cultura" no seu senso mais amplo, referindo-me tanto à cultura popular (esportes, política, ensino público, música popular e diversões, etc. e a alta cultura ( horticultura, academicismo, música clássica, ópera, literatura, ciências, etc.). Uma definição útil e abrangente de "cultura" para nossa discussão pode ser "a atividade humana que intenciona o uso, prazer e enriquecimento da sociedade". Segundo, por "igreja" estou dizendo a igreja institucional, -- "onde a Palavra de Deus é pregada e os sacramentos são administrados corretamente", como diziam os reformadores. Quando, por exemplo, se diz que a igreja não deve confundir sua missão com as esferas da política, arte, ciência, etc., não se está sugerindo que os cristãos como indivíduos devessem abandonar esses campos (muito pelo contrário), mas que a igreja como instituição deve observar a sua missão divinamente ordenada. Essa igreja institucional deve ser entendida como expressão visível do corpo universal de Cristo através de todos os séculos e em todo lugar. A igreja institucional recebeu a comissão única de pregar a Palavra e fazer discípulos, Meu emprego da palavra "igreja", portanto, não é apenas uma referência ao corpo coletivo de cristãos individuais, mas ao organismo vivo fundado por Cristo, ao qual foi confiado o seu próprio ministério pessoal.

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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Música na Igreja – "Eu sei que o meu Redentor vive”.

                                                                       
Para que serve a música na Igreja? 
Como encaixar esta música nos serviços de culto? 
É apenas uma performance,
um enfeite ou algo para amenizar o conteúdo da mensagem?
Ou é para diversão de quem a ouve ou executa?  

A música sensibiliza e atrai. Trabalha na emoção, mas música na igreja é um meio e não um fim nela mesmo. É uma música funcional. É arte com uma função.

Música na igreja é ministério, e culto não é o momento para performances, ou atuações as mais variadas e em muitas ocasiões desconexas.

Quando cantamos estamos orando junto, dizendo ao Senhor das nossas necessidades e tribulações. Também dizemos ao Senhor do nosso amor por Ele, mas nossos cantos precisam também falar ao coração do irmão, testemunhando do poder do seu amor. precisamos de cantos de comunhão, que falem sobre as nossas diferenças e ao mesmo tempo mostrem que o que nos une é mais forte do que o que nos separa. Somos diversos, mas o Espírito Santo que nos chamou para a Salvação e para a boa obra é o mesmo. O Espírito de Deus é que nos une em amor. E onde o Espírito de Deus habita, há amor, bondade, domínio próprio, paz, paciência, alegria, fidelidade, amabilidade.(Gálatas 5.22 e 23).

Resumindo então: música na igreja é para o Culto, adoração, glorificação e louvor ao Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo. É para ensino, edificação e crescimento cristão. É para consolo, conforto, testemunho, evangelização e proclamação da Palavra de Deus. Cumpre uma missão, que é dar vida, ou seja, uma compreensão a mais usando a música para os textos bíblicos ou poéticos que servirão para entender e solidificar princípios bíblicos, doutrinários e direção na vida cristã, complementando e auxiliando na fixação do conteúdo da mensagem falada. Música na Igreja é Palavra de Deus cantada.

 "Só o homem crucificado pode pregar a cruz". Disse Tomé: "A menos que eu veja em suas mãos o sinal dos cravos... não crerei". O Dr. Parker de Londres, disse que o que Tomé disse acerca de Cristo, o mundo hoje está dizendo também e a respeito da igreja. E o mundo também está dizendo a cada pregador: A menos que eu veja em tuas mãos as marcas dos cravos, não crerei“. (Stott – no livro A Cruz de Cristo)

Só o homem que morreu com Cristo, pode pregar sobre esta Cruz. Precisamos ter cuidado para não esquecer o porquê de estarmos servindo ao Senhor Deus com a ferramenta - música. É a percepção do seu amor que nos faz olhar para a sua cruz, e seguir alegres com esta certeza pessoal: "Eu sei que o meu Redentor vive”.

Cantemos a Redenção do homem realizada na Cruz de Cristo. 
Cantemos este amor que nos faz irmãos.
Cantemos sobre Jesus 
e seu maravilhoso olhar e perdão, 
sua verdade, 
seus ensinamentos, 
sua justiça, suas leis e 
seu caminho que é o 
único para a Salvação.

Cantemos sobre a presença do doce Espírito Santo que nos guia em toda a verdade, que nos constrange chamando cada ser humano para uma nova vida.

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                                                                                                                                             Westh Ney Rodrigues Luz, 2015 –– Ministra de música e prof.ª no Seminário do Sul/FABAT.; membro da Igreja Batista Itacuruçá, Tijuca, Rio; redatora da Revista de Música Louvor, da CBB.



segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Meu pai

Meu pai nunca disse 
o que eu deveria fazer ou ser,
nunca me deu conselhos, 
ou censurou minhas 
decisões afetivas, 
profissionais ou 
mesmo espirituais.
Nunca.
.
Enquanto caminhava com ele 
pelas ruas cheias e claras
ou escuras e vazias 
do centro do Rio, 
ou no ônibus cheio
ou no carro 
(ouvindo Nelson Gonçalves),
o meu pai só 
ouvia, 
ouvia, 
ouvia...
.
Ele me escutava,
e eu via seu meio sorriso,
ou escutava suas raras gargalhadas,
ou apenas um "hum hum" com lábios cerrados
que sempre acreditei serem um "sim sim".
E eu falava, 
falava, 
falava muito...
Contava histórias, 
quase sem respirar,
e sonhava, 
sonhava, 
sonhava...
.

Ele?
Escutava, 
escutava, 
escutava...
e sorria 
com seus olhos 
pequenos e pretos.
.
Hoje, ele não mais pode me ouvir, e
não sinto falta de falar com ele.
Já falei tudo.
Só sinto falta do seu silêncio
e também de beijar e 
abraçar,
abraçar, 
abraçar.
Bênção pai!
 por Westh Ney Rodrigues Luz

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Capelania com música

por westh ney rodrigues luz

Quero compartilhar um trabalho voluntário (sem $$$) que faço no Hospital Evangélico do Rio com uns poucos voluntários e o capelão - um reverendo presbiteriano - Rev. João Brilhante.

Tem coisas que aceito e depois fico brigando comigo mesma por que aceitei. Não é fácil pegar um teclado colocar no meio de um corredor e cantar canções... a minha timidez é grande. Tem dias que peço ao Senhor pra passar de mim o cálice, pois não tenho coragem de não ir ou de sair. Porque cada dia quando termina, fico muito feliz!
Lá tinha um coro e com partituras difíceis. Era sem sentido (para mim) ficar cantando algo muito elaborado, com várias vozes, e ter mais um estresse comum aos grupos corais de faltar um dos naipes importantes para tais músicas do dia. Só lembrando que fiz isto mais de trinta anos  e nunca temos todos os naipes. Ainda mais quando o coro ficou bem pequeno.
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Um dia, levei meu pequeno grupo, de 9 pessoas, que lá canta (uns há muitos anos e outros 4 alunos  de música, da FABAT, que levei) e loucamente cantei alguns estribilhos: "Deus cuidará de Ti", "Sou feliz em Jesus", " "Grandioso és Tu" e outros mais conhecidos... Senti que alcançamos mais os corações, pois começaram a aparecer de dentro das enfermarias e quartos mais pessoas do que quando tentava cumprir ou continuar o repertório existente. Repertório muito bom, diga-se. Pessoas carregando o soro, em cadeiras de roda ou acompanhadas por enfermeiros.
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Um dia, estávamos cantando o "Sou Feliz" do hinário tradicional dos protestantes batistas (Cantor Cristão), quando um homem começou a filmar. Quem é músico sabe que somos histéricos pensando na qualidade ou o que vão imortalizar nesta filmagem, ou como vão postar isto e outras coisas mais. Relaxei e deixei Deus agir enquanto cantávamos. Eu tocando, cantando e regendo (tudo ao mesmo tempo), não dava nem para parar a filmagem ou argumentar algo. Uma das coristas reconheceu que era um pastor e foi visitar a sua esposa que estava em um quarto. No dia seguinte, ele postou uma mensagem no Facebook dizendo que sua esposa tinha falecido naquela noite e que graças a um grupo que cantava no hospital a última coisa que ela pode ouvir e cantar foi o seu hino preferido - "Sou Feliz com Jesus meu Senhor" - e também ver a imagem do grupo cantando.
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Na tarde daquele dia, estava sem ânimo e pensando se valia estar ali, caminhando um pouco mais com aquela missão. Cantei o que entendia ser conhecido de muitos, claro, que sem a estrofe que fala da partida para o céu, pois nem tudo se pode cantar para não assustar os que já estão fragilizados.
Fico pensando que não sei é nada dos desígnios do Senhor e vou morrer assim... Naquele dia tão insegura estava, o grupo bem pequeno, mas o Senhor sabia que alguém ali precisava da paz de Deus para descansar dos seus trabalhos, para partir.
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Deus abençoe e fortaleça quem aqui estiver lendo e sentindo-se cansado, sobrecarregado ou questionando suas ações ou tarefas. Que Deus acalme o seu coração como tem acalmado o meu. Tenho feito coisas que nunca pensei fazer... 
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Sabe gente, cantar e reger  na Igreja, ou em outro lugar -  cantar com muitos ensaios e vozes selecionadas e trabalhadas é mais confortável. Isto faço mais tranquilamente.

Difícil demais é ir ao encontro destes que sofrem e usar esta linguagem, a musical, e da forma mais simples possível e abençoar estas pessoas com um sorriso ou um olhar ou dedo esticado mostrando positividade. Cantar dentro do CTI. Isto é muito difícil!!! Já fiz isto , a pedido do médico chefe para abençoar uma jovem cristã, toda entubada, que queria ouvir música de conforto da sua Fé. Não sei quanto tempo aguentarei (faço isto 3 anos).

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Hoje estive lá e cantei só cânticos, destes que cantam nas rádios. Levei um violino e um teclado. Éramos cinco. Muitas pessoas chegaram mais perto hoje, muitos da enfermagem e da limpeza, além dos cuidadores cantaram conosco... Alguns passavam por meio de nós cantando e correndo para atenderem um ou outro paciente.







É... os caminhos de Deus são insondáveis. E nós pequenos demais para entendermos a largura, e o comprimento, e a profundidade!
Que Ele nos ajude!!!
beijos

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A SABEDORIA DO DESCANSO EMOCIONAL

Um dos terríveis inimigos que temos a enfrentar é o cansaço, que pode ser emocional.
O cansaço emocional é o desgaste dos músculos vitais que nos sustentam. Então, todo o peso é recebido sobre os nossos ombros como se fosse insuportável.

Quando estamos cansados emocionalmente, nossos neurônios fazem devagar demais as conexões que antes faziam como a vertigem de um veículo na descida. Assim, os agradáveis cantos dos pássaros se tornam irritantes, os melhores sonhos terminam em pesadelos, os dias antes breves se tornam longos e as noites outrora serenas parecem intermináveis; fica firme apenas a tristeza de viver.
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O cansaço emocional se alimenta de si mesmo, até que o último grão seja comido. E vem a fome.O cansaço emocional é filho da decepção que se repete, é consequência de perdas que se acumulam, é esgotamento de energias freneticamente distribuídas, é vitória das feridas na alma.
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O cansaço emocional vem quando damos o que não mais temos ou nunca tivemos, quando não equilibramos as colunas do "posso" e do "não posso" nos deveres da vida, quando vamos além do que devemos e, ao fim, acabamos nos encurvando até tocarmos dolorosamente o chão.

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Antes que a tomada seja desligada, o cansaço emocional nos faz um convite à revisão. Precisamos repensar nossos valores e nossas práticas, para vermos nitidamente para onde estão nos levando. 

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Para fazer a revisão, precisamos parar. Precisamos parar de viver a vida dos outros ou parar de viver como os outros querem que vivamos ou imaginamos que queiram. Precisamos parar de carregar as cargas que não conseguimos levar. Precisamos saber que não podemos mudar os outros.

Descanse.
Faça uma coisa diferente. Viva uma vida diferente. 
Quando descansar, você descobrirá que há outras formas de viver.
E uma delas é parar de achar que é deus.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO
http://www.prazerdapalavra.com.br/reflexoes/bom-dia/14690-bom-dia-a-sabedoria-do-descanso-emocional